Poesia, pode ser imensas coisas...sonhos de um alguém, vontades de mentes que se libertam pelos cantos de vidas... Poesia, está onde quisermos que ela esteja, poesia é talvez colorir um pouco o cinzento diário, ou acinzentar o colorido diário da monotonia...não sei... Mas sei que não sou capaz de fazer poesia...sou sim...capaz de colocar um sentimento numa palavra, ou em algumas palavras... Se será isso considerado poesia?...deixo, para quem escrevo, ou para quem quiser aceitar uma palavra minha, pois que aceite, que ofereça ou dê...serão suas...desde o momento em que foram aceites...
um mimo...que aqui fica...
A poesia existirá...sempre que um texto for mais que isso...sempre que uma palavra for algo mais...sempre...que quisermos ser comletamente livres...e aceites como tal...
Bjinho para ti Ana, que te vi hoje...e ti vi "bem", fiquei e fico, imensamente contente. Abraço para os restantes em especial para a poesia deixada pelo Xaviota :)
1 comentário:
Caro L Santos, diga-me lá, por favor, o que acha deste poema? Onde está a beleza disto? Não acha que devia ser censurado?
Mas não. É poesia e o Botto é um poeta. " Sou Botto e sou roto" afirmava ele.
Espero bem que a Ana Fernandes não leia isto, porque é uma vergonha. Estas coisas deviam ser proibidas. Ora vejam:
ANTÓNIO BOTTO - BALOFAS CARNES
Balofas carnes de
balofas tetas
caem aos montões
em duas mamas pretas
chocalhos velhos a
bater na pança
e a puta dança.
Flácidas bimbas sem
expressão nem graça
restos mortais de uma
cusada escassa
a quem do cu só lhe
ficou cagança
e a puta dança.
A ver se caça com
disfarce de um chato
coça na cona e vai
rompendo o fato
até que o chato
de morder se cansa
e a puta dança.
Os calos velhos com
sapatos novos
fazem-na andar como
quem pisa ovos
pisando o par de cada
vez que avança
e a puta dança
Julga-se virgem de
compridas tranças
mas se um cabrito
de cornadas mansas
abre a carteira e
generoso acode
a PUTA FODE.
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