quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

AFINAL QUANTO VALEMOS?

O ser humano tem esta característica específica de criar raciocínios e associar ideias! Não quero dizer que seja exclusiva dos seres humanos, mas isso será uma discussão que está mais para os antropólogos, psicólogos sociais, sociólogos e quem sabe biólogos.
Tem essa característica de ter inventado signos, símbolos, que identificou com sons, e ao juntá-los criou sons mais complexos e palavras, donde surgiram frases, curtas e longas! Trabalhos escritos, com os quais discorreu filosoficamente enormes tratados. Com as palavras expressou sentimentos, transmitiu mensagens, descreveu imagens, e num nunca mais acabar de avanços tem em cada dia uma nova fronteira.
Elaborou conceitos que depois destruiu! Deu respostas a questões que colocou! Disse e desdisse ao que vinha, sem saber porque vinha! Reflectiu e desesperou! Aprendeu a dizer arado e pão, até descobriu pecado e perdão! Escreveu e reescreveu a história dos seus ancestrais! Apenas com três letras, em cada palavra (no português) firmou as expressões mais lindas: mãe, pai, paz!
Irmão, Amigo, Amor vieram das profundezas da sua sensibilidade. Como tudo isto parece perfeito num mundo de imperfeição, traçado a regra e esquadro pela injustiça, nesta viagem que é apenas passageira! Afinal o que valemos enquanto ser pensante?

(Caros amigos desculpem-me a filosofia da treta... mas todos os dias me questiono: afinal o que sou?)

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