domingo, 31 de outubro de 2010

Frustação /abandono

Bom dia,

Não sei se é da chuva se da triste telenovela a que fomos sujeitos com a "história " do orçamento para 2011, mas este verso não me sai da cabeça.

Hora de abandono

Não dizer nada, chorar.
Chorar como uma criança
Que já não tem confianaça
No próprio Deus da doutrina.
Não dizer nada, chorar
Até o pranto coalhar
Na lucidez da retina.

Miguel Torga

Um abraço do tamanho do mundo e por favor, deixem-se ouvir.

Ana

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Histórias de Vida -" Náusea"

A Eva andava há alguns dias a acordar com uma sensação estranha. Sentia-se mal disposta mas não fisicamente era da alma. Sentia-se “nauseada”.

Tinha começado a sentir-se assim logo a seguir a ter assistido a um debate num estação de televisão, em que os “analistas” riam que nem uns alarves quando o tema era a situação do país. Ainda por cima o debate era moderado por uma jornalista.

Foi o deboche total riram a bandeiras despregadas e terminaram a sessão a comentar os últimos livros que tinham lido e a presentearem-se mutuamente com eles.

A Eva fazia um esforço enorme para continuar a acreditar que o nosso País tinha solução e aquilo tinha sido demais. Tinha-lhe “mexido” com os nervos.

Naquela quinta feira, às sete da manhã, na sua viagem de comboio para Lisboa, tentou concentrar-se na leitura mas não conseguiu, no banco à sua frente, ia sentada uma criança que não devia ter mais do que três anos a tentar comer uma sandes mista. Ao seu lado a mãe comia tranquilamente, também uma sandes, nada preocupada com o facto de o comboio não ser o local mais indicado para uma criança tomar o pequeno-almoço. A sensação de náusea que a Eva sentia aumentou.

Escusado será dizer que a criança nada comeu e quase no fim da viagem os pontapés que a Eva levou, estava sentada frente a ela, foram mais que muitos, porque a criança fez uma birra e a mãe não esteve com meias medidas e deu-lhe umas palmadas.

Não foram os pontapés que a Eva levou que a fizeram sentir-se mal. Foram sim as palmadas que a criança levou.

- “Estupor de País que trata tão mal as crianças.” Pensou a Eva ao dirigir-se à Praça do Rossio.

Era demasiado cedo para ir para o seu emprego, iria atrapalhar as senhoras da limpeza, e resolveu ir dar uma volta para fazer tempo.

No Rossio foi alertada pelos gritos estridentes de uma gaivota, a chamar o seu bando e deu consigo a pensar que até os animais tinham espírito de grupo, só no nosso País é que o espírito de grupo, de equipa, era cada vez menor.

Olhou em frente e ficou espantada com a fila que já estava à porta da “Casa da Sorte” à espera que abrisse. O desespero era tanto que as pessoas pensavam que a Lotaria o Totoloto, etc., lhes iria resolver a crise pessoal. – “Pobre País - pensou a Eva - ou melhor pobres de nós”.

Às nove e tal da noite, na viagem de regresso a casa, a Eva sentia-se “mortalmente” cansada quando o seu telemóvel tocou era uma das suas filhas, preocupada, a perguntar se não vinha jantar.

O comboio ia praticamente vazio, - “Pudera quem é que trabalha até tão tarde” pensou a Eva.

A sensação de náusea tinha-a atormentado todo o dia e parecia que não iria conseguir livrar-se dela.Tentou concentrar-se, na leitura, mas não conseguiu.

Perto da sua estação o telemóvel voltou a tocar. Era a sua filha mais velha a pedir-lhe que saísse por determinado lado da estação porque estava à sua espera. A sensação de náusea começou a dissipar-se.

Quando chegou a casa toda a família estava à sua espera para jantar.

Pensou: - Se este País tivesse espírito de família, de comunidade talvez a crise não fosse tão grande.

Sentou-se à mesa, olhou em volta, sentiu a ternura que andava no ar e, a sensação de náusea passou-lhe.

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Um abraço do tamanho do mundo.
Ana

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

NEGOCEIA-SE A FOME!!!

Lá para a Assembleia da República tem sido um corropio. Foi no sábado, no domingo (deve ser para convencer os trabalhadores que têm de começar a trabalhar a esses dias), foi a manhã de hoje e promete prolongamento para a parte da tarde (depois das 17 horas). PS e PSD, andam numa azáfama a negociarem "o melhor Orçamento para o país" muito embora seja o "pior para os portugueses". Negoceia-se a fome em São Bento, a fome que os mais necessitados terão de passar, e ao contrário de outro senhor de outros tempos que nos prometeu a paz em troco da fome, estes dão-nos a fome a troco de encher a barriga aos "comparsas", que nunca nos irão deixar em paz se ninguém lhes fizer frente. Não tardarão muitos meses até começarmos a ouvir dizer que A ou B morreu de fome, não tenhamos dúvidas que isso vai acontecer!
Por França uma ministra qualquer veio mostrar-se alarmada com o prejuízo que as greves têm dado (por cá também já há uns arautos dessa filosofia), esquecendo-se do que a coberto de certas politica e medidas governamentais se tem roubado aos trabalhadores, exactamente para distribuir também pelos tais "comparsas". Também por lá o sentido é o de encaminhar parte da sociedade para um beco sem saída... para a fome, se calhar sem negociatas!

domingo, 17 de outubro de 2010

Histórias de Vida ..... Tão pouco que era preciso

A Eva avistou a sua amiga sem abrigo a do cãozinho.Considerava-a amiga nem ela sabia bem porquê. Talvez devido à maneira como lhe desejava sorte e saúde quando lhe dava alguma moeda e da disponibilidade que tinha para conversar quando a Eva tinha tempo.

Institivamente abriu a mala e retirou do porta moedas uma moeda de 2 euros.

Quando chegou ao pé da sem abrigo entregou-lhe a moeda sem esta ter de lha pedir.

- "Olha ......(Nome do cãozinho) esta é das grandes. Grande amiga. Que Deus lhe dê saúde e muito boa sorte."

A Eva estava cansada, continuava a sentir-se triste, mas parou e perguntou-lhe se continuava a viver "a dormir " no tal anexo perto do aeroporto.

- Quando tenho dinheiro para voltar no dia seguinte sim, senão durmo aqui mesmo na rua.

- Mas porque é que não pede ajuda à Santa Casa, à Segurança Social?

- Roubaram-me o cartão de cidadã e os documentos dele (Cãozinho) mas já tive apoio para os substituir. Eu já tentei obter apoio, vou para lá e estou horas à espera que me atendam. Sabe eu descontei para a Segurança Social. Já me dava por satisfeita se me pagassem o passe.

A Eva ganhou coragem e perguntou-lhe o nome e, mais uma vez, ouviu a história da sua viuvez e de como é que tinha vindo parar à rua.

- Drogas não,nunca, mas às vezes bebo uma cervezinha a mais. Sabe tenho vergonha de pedir e assim arranjo coragem, e forças, para continuar na rua, não consigo arranjar trabalho e se não pedir não como.

A conversa continuou durante mais alguma tempo e de repente a MªJosé, é assim que se chama, retirou, do seu saco, umas páginas de um livro, com pinturas e disse:

- Precisava de arranjar papel e aguarelas para fazer desenhos, sabe eu desenho bem e tenho cada vez mais vergonha de pedir. Agora, com a crise as pessoas cada vez dão menos.Se tivesse materiais em vez de pedir, vendia os desenhos.

A Eva despediu-se a pensar onde iria arranjar um estojo de pintura para oferecer àquela sua amiga.

Nos dias seguintes deu consigo a olhar para as montras das lojas da especialidade e a constatar o preço elevado desses materiais.

Não viu a Mª José qaundo voltou a passar pelo mesmo local e pesnou:

-Será que arranjou dinheiro para os transportes e já foi para casa?

- Quem sabe!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

VINTE E DOIS ANOS

Foram vinte e dois anos em contramão! Durante a maior parte da sua existência a UGT andou em contramão com os interesses dos trabalhadores, o que não quer dizer que em dadas ocasiões a CGTP-IN também não tenha cometido os seus erros, mas cometeu-os em menor número e sempre na perspectiva de fazer o melhor para os trabalhadores.
Vinte e dois anos depois, a UGT deixou o discurso do "pode ser" para dizer também "tem de ser" e se a sua predisposição para se juntar à greve geral, de 24 de Novembro, é importante, não é de ignorar a vontade dos seus sindicados representativos da Administração Pública quererem participar na Manifestação da AP, levada a efeito pela Frente Comum no próximo dia 6 de Novembro!
Pode ser que algo esteja a mudar, ... depois de vinte e dois anos!

sábado, 9 de outubro de 2010

HISTÓRIAS DE VIDA - Uma pequena esperança.

A Marta acordou naquela manhã com uma frase que não lhe saía da cabeça;

- "Uma pequena esperança, mesmo uma esperança sem esperança, não prejudica ninguém."

Lera-a há muito tempo num livro de um dos seus autores favoritos John Steinbeck e ,não lhe saía da ideia, será devido ao estado do nosso País pensava ela nessa manhã chuvosa.

Voltou a lembrar-e dela quando, às sete horas da manhã reparou que já estava um vendedor, na estação de caminhos de ferro, a oferecer guarda chuvas.

Veio-lhe à memória durante o dia quando reparou na quantidade de vendedores de guarda chuvas que tinham "invadido" a Baixa.

Lembrou-se dela à noite quando respondeu, com um sorriso, às nove da noite, que não obrigada, não precisava de chapéu de chuva, ao mesmo vendedor que tinha encontrado nessa manhã.

É apesar desta " crise" enquanto à vida há esperança pensou a Marta pouco antes de adormecer.

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Bom fim se semana
Ana

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Não há Inocentes... são todos culpados!

No Centenário da República...

Isto foi dito hoje por um Ex-Presidente!

Durante as entrevistas de circunstância na fase que antecedeu as "cerimónias" de hoje em Lisboa , a propósito do centenário da República, há uma frase curiosíssima, a meu ver, proferida por um ex-presidente que diz, a propósito do estado actual da República Portuguesa:

SOMOS TODOS CULPADOS!

À primeira vista e no momento, cresceu em mim uma onda de indignação que me levaria naquele impulso a dizer: De onde veio este tipo, em que hospital ele esteve?

Pensando melhor no assunto, e ponderando aquela frase, é de concluir que, embora a Semântica da frase não tenha sido esta, MUITOS DE NÓS, SOMOS DE FACTO MUITO CULPADOS pelo que acontece hoje com a vida social e política do nosso País.

Mas SOMOS CULPADOS como já disse, não em função obviamente, da semãntica da frase daquele "EX".
O País chegou ao que estamos a sentir, não pela "malandragem" de quem trabalha mas pelo mesmo adjectivo atribuído sem dúvida à Classe dirigente - SÃO FACTOS!

Cavaco diz: Abandonem o clima de crispação, Apelando aos entendementos ao Diálogo

Cavaco defende a coesão nacional para enfrentarmos as dificuldades...

POIS... já todos percebemos.

Voltando ás "vacas" frias, o tal "ex" acaba por ter toda a razão porque afinal, vivendo nós numa Democracia Representativa, e que se saiba, Cavacos, Sócrates, Coelhos, Portas, Constâncios, Barrosos, Teixeiras dos Santos, Santanas, Marcelos, e tantos outros, não tomaram os diversos poderes pela força ou por qualquer golpe de estado - Foram Eleitos!

Daí, a culpa deste estado de coisas tem que, forcosamente ser repartida.

sábado, 2 de outubro de 2010

HISTÓRIAS DE VIDA

Depois de uma noite de insónia, e de praticamente não ter dormido, a Eva acordou a chorar.

Na véspera tinha ido lanchar com uma amiga, a Marta, que lhe tinha dito que a achava muito triste e perguntado se estava com algum problema para além da crise em que todos estávamos mergulhados.

A Eva tinha-lhe respondido que os últimos meses não tinham sido nada agradáveis a nível profissional e para resumir tinha dito que se a desilusão matasse já teria certamente caído redondinha para o lado.

Enxugou as lágrimas para que a família não a visse naquele estado enquanto pensava no que tinha passado nos últimos meses.

Tinha aceitado um novo desafio profissional que se lhe tinha apresentado como a possibilidade de ter uma vida mais tranquila e sobretudo mais próxima de casa, o que lhe permitiria passar mais tempo com a família. Puro engano, ainda tinha menos tempo para a família do que quando trabalhava a centenas de quilómetros de Lisboa. Era "obrigada" a trabalhar muito para além do horário normal tal a sobrecarga de trabalho. Cada vez que marcava férias tinha de as alterar porque lhe marcavam compromissos para os períodos em que deveria estar de férias.

Andava esgotada e sobretudo muito magoada com a falta de ética de trabalho que cada vez vinha mais ao de cima.

Pensou numa frase que a sua mãe lhe dizia frequentemente:

- “ A dissimulação é uma qualidade quando o excesso de franqueza nos põe em perigo”.

- “Não se trata de excesso de franqueza, não sou capaz de ser dissimulada, de dizer que concordo quando se está a cair em erros sucessivos”. Pensava a Eva enquanto se lembrava de uma cena deveras desagradável que tinha vivido, na última semana, e no seguimento da qual tinha redigido a sua carta de demissão.

Não a tinha, ainda, entregado, porque alguém da entidade para a qual trabalhava se tinha apercebido da situação e lhe tinha pedido calma e mais algum tempo.

Era-lhe difícil manter a calma perante tanta tacanhez de espírito, mas a Eva sentia-se mais tranquila, apesar da noite não dormida, ia deixar passar mais algum tempo, mas se as coisas não mudassem quem se mudava era ela. Nunca tinha tido medo de ir à luta e não era agora que ia começar a ter medo de dizer o que pensava.

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Um abraço do tamnaho do mundo e deixem-se ouvir.
Ana

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Para onde vamos, Quem assume o Leme?

Temos assistido há já algum tempo, a um tempo a que chamo de “faz de conta que somos um povo livre, civilizado, evoluído e bem governado”. Mas continuamos a fazer de conta.

Se alguns tiverem a memória para conseguirem fazer um “rewind” na sua “fita” magnética alguns anos, talvez seja possível encontrarem frases no ar tais como: A Europa dos cidadãos, A Europa dos direitos e oportunidades, a Europa da economia social e do progresso, a Europa Solidária, a Europa da Paz e da cooperação, entre outras. Se puxarmos mais atrás a bobine, talvez alguns se lembrem de frases como Sociedade sem classes, Sociedade Solidária, Educação gratuita, Igualdade de oportunidades, Serviço Nacional de Saúde Tendencialmente gratuito e universal, Trabalho para todos com direitos e deveres, Justa distribuição da riqueza produzida, entre outras também.

Tudo isto, inscrito na constituição da República, não necessariamente com estas ordens e frases, constituía para os cidadãos alguma segurança quer nos valores, quer nos direitos.

Penso para mim que 2003 depois de uma era “cavaquista” de aproveitamentos de dinheiros públicos e/ou mal utilizados, é o tal ano de viragem de muitos dos conceitos sociais aceitáveis e que muitos dos países civilizados os resguardam ainda “religiosamente” não sendo por isso que as suas economias sejam diminuídas, antes pelo contrário.

A partir do ano em que um tal primeiro-ministro tem a “lata” de dizer na sede da Democracia Portuguesa que o nosso país estava de “tanga”, nunca mais a esperança com que cada um tem o direito de viver, sorriu, antes pelo contrário.

Nessa altura, dão-se mudanças estruturais radicais no “puzle” Português e Europeu que conduziram sem qualquer margem para dúvidas ao estado actual de esmagamento dos mais pobres ou remediados pelos muito ricos. A Luta de classes põe os poderosos com cada vez mais força à custa de incoerentes sectores e organizações que, cognominando-se de organizações de esquerda, nos seu actos, facturam vitórias para a direita mais conservadora ou mais retrógrada que age como uma Monarquia fossilizada.

Chegamos assim, a uma altura da nossa vida, em que a generalidade dos cidadãos, deixa de acreditar perigosamente nos políticos e nas políticas perseguidas.

A verdade é mesmo essa – A propósito de relançar a economia, relançar o emprego e desenvolver as empresas, há um tal “Iluminado” que inventa (?) a criação de um tal Código do Trabalho que com as sucessivas remodelações e contestações, mesmo do Partido que hoje é Poder que diga-se o agravou, não conseguiu nenhum dos objectivos a que se tinham proposto e argumentado quanto aos seus benefícios. Pelo contrário, a desregulamentação do trabalho já de si com regras na prática de aplicação duvidosa, com a Autoridade para as condições de trabalho praticamente imobilizada, com o incentivo á criação das Empresas de Trabalho Temporário que colocam todos os dias trabalhadores temporários nas empresas em trabalho efectivo, agrava-se o tecido laboral com todas estas implicações no tecido social. O desemprego, o desrespeito pela sociedade e o descrédito no futuro está de facto instalado na sociedade sem dúvida nenhuma. É um facto que estamos a perder a luta por melhores condições de vida e cuja volta ou luta pela volta só se conseguirá com lutas profundas, sérias e aguerridas dos sectores democráticos (Associações, Sindicatos, Movimentos, Partidos, etc).

Portugal tem definitivamente e há muito tempo um problema que me recuso ainda, a considerá-lo como intrinsecamente Português: A tendência para desenvolver desigualdades e para distribuir a riqueza produzida de forma disforme. É inaceitável este estado de coisas.

Sabemos que o Estado só pode proporcionar os bens sociais impreteríveis e outros, se tiver dinheiro, se tiver fundos e se tiver política séria. Para a prossecução dos objectivos sociais, os impostos dos contribuintes são assaz importantes. É inaceitável que Um banco ou um qualquer empreiteiro de obras públicas ou outro, pague menos impostos do que os seus trabalhadores – Falo de Justiça e neste caso, de Justiça fiscal.

Creio com todas as bases que o problema de fundo deste País não está nas pessoas. Durante mais de 30 anos, tivemos à frente das finanças e da economia deste país (segundo dizem), os melhores “mestres” nas matérias, catedráticos que ainda hoje “botam faladura” como que não fossem eles também os responsáveis por este estado de coisas. O Problema principal como dizia, está nas POLÍTICAS adoptadas. Mudem de políticas que este Estado mudará certamente.

Acho mesmo assim, que o País tem futuro, porque remadores não faltam para levar esta “grande barcaça” a bom porto. O que falta são timoneiros e homens do leme que não enganem os remadores e que não estejam do lado dos “Adamastores”. Há muito mais vida para além do deficit que o capitalismo mundial nos impõe a cumprir rapidamente e que o Partido Socialista de Portugal com a ajuda dos seus companheiros de viagem se mantém refém. Os trabalhadores não são madraços.

ef

Passeio BTT Aboboreiras