A Marta acordou naquela manhã com uma frase que não lhe saía da cabeça;
- "Uma pequena esperança, mesmo uma esperança sem esperança, não prejudica ninguém."
Lera-a há muito tempo num livro de um dos seus autores favoritos John Steinbeck e ,não lhe saía da ideia, será devido ao estado do nosso País pensava ela nessa manhã chuvosa.
Voltou a lembrar-e dela quando, às sete horas da manhã reparou que já estava um vendedor, na estação de caminhos de ferro, a oferecer guarda chuvas.
Veio-lhe à memória durante o dia quando reparou na quantidade de vendedores de guarda chuvas que tinham "invadido" a Baixa.
Lembrou-se dela à noite quando respondeu, com um sorriso, às nove da noite, que não obrigada, não precisava de chapéu de chuva, ao mesmo vendedor que tinha encontrado nessa manhã.
É apesar desta " crise" enquanto à vida há esperança pensou a Marta pouco antes de adormecer.
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Bom fim se semana
Ana
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