terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Há Coisas que sabemos, mas era preferivel não saber...

Olá caros amigos e amigas.
Domingo estive em Belmonte, para a inauguração de uma exposição de fotografia, de uns amigos meus, o que aconselho vivamente, no Museu Judáico alusivo ao tema - Campos de Concentração.
A exposição é magnífica, o local, Imenso, a história contada, bem.....já a sabemos.
Na pequena, mas significativa apresentação da exposição, alguém disse o seguinte "houve um senhor, que nem vou mencionar o nome que tentou exterminar o mundo, mas..., nós fomos mais fortes e sobrevivemos...".
Estas palavras ecoaram na minha cabeça. Reflecti, e fico espantado,para não dizer outra coisa, como hoje alguém tem esses pensamentos, como alguém não olha para o passado e não quer ver. Não quer ver o horrendo que aconteceu, não quer ver alguém que mandou matar cerca de 3 MILHÔES de PESSOAS, só porque eram diferentes, só porque acreditavam em coisas diferentes. Viva a diferença, viva o respeito, viva a igualdade de direitos, viva a liberdade.
Agora que se está a comemorar cerca de 65 anos desta Vergonha, que não se esqueça, que os jovens recordem e não fechem os olhos. Há coisas que sabemos, mas era preferível não saber....
Fiquem bem, beijos e abraços dentro da necessidade,
jaime afonso de matos

1 comentário:

Farelhão disse...

Apetece dizer que há "vergonhas" e "vergonhas". Se o que foi feito pelos nazis ao povo judeu constituiu algo de difícil qualificação, que dizer do que a administração norte americana fez ao povo japonês de Hiroshima e Nagasaki?
A hipocrisia é tanta que neste caso tratou-se, apenas (!!!), de "acabar com a guerra".
Pensemos um pouco e vejamos quais são as diferenças ou, melhor, as semelhanças. Cada um de nós que avalie o seu próprio nível de aceitação da hipocrisia e da manipulação social.
Além destas referências históricas, outras há que nos fazem duvidar da sociedade humana.
E são muitas e não menos graves, feitas em nome de "elevados interesses" ou de deuses implacáveis.
Com mais de meio século vivido, a minha sensação mais profunda é a desilusão.
Desilusão não, em relação aos nazis, aos senhores da guerra, aos sacerdotes e crentes fundamentalistas. Desilusão sim, em relação ao Homem enquanto comunidade tão facilmente manobrável pelos falsos profetas.

Passeio BTT Aboboreiras