Esperança
Espremo o sol num poema, e bebo o sumo.
Pode muito esta humana fantasia!
Navegava a direito, no meu rumo,
Qundo nisto,
A monção
Desvia-me das velas a ilusão
E atola-me num mar de calmaria!
Mas resisto,
Embebedo-me assim na solidão,
E aguardo que renasça a ventania....
"Miguel Torga"
Sem comentários:
Enviar um comentário