Arrepio-me todo quando oiço o hino nacional, a Portuguesa! Não só porque desde miúdo fui ensinado a admirá-lo, como a cantá-lo (pese os meus fracos dotes musicais), mas também porque já tive a honra de visitar a velha casinha na Frazoeira (Ferreira do Zêzere), onde o Alfredo Keil fez as primeiras afinações dos acordes musicais com a banda Frazoeirense, logo após o histórico ultimato de Inglaterra a Portugal.
Mas se durante muito tempo o arrepio foi de orgulho, os arrepios de hoje são de medo e de algum desencanto. Já não temos Heróis nem somos nobres! Aqueles que podiam ser os nossos heróis transformaram numa corja de déspotas vendidos a interesses que não os dos seus contemporâneos e conterrâneos. O nobre povo está cada vez mais espezinhados e escravizados por burocratas que em Bruxelas acham que somos milionários e que impõem à sua vontade a fome pela Europa inteira no ano em que declararam ser o de contra a exclusão e a pobreza!
É que agora nem contra os canhões podemos marchar... quando a Nato e outros organismos de impérios que se auto-dominam do bem, é que controlam o que os ameaça ! Resta-nos porém a hipótese de contra as injustiças marchar, marchar! Hoje que é dia de Portugal!
1 comentário:
Subscrevo na ÍNTEGRA.
Abraço "pó" Virgílio.
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