ESPERANÇA
Quero que sejas
A última palavra
Da minha boca.
A mortalha de sol
Que me cubra e resuma.
Mas como à despedida só há bruma
No entendimento
E o próprio alento
Atraiçoa a vontade,
Grito agora o teu nome aos quatro ventos.
Juro-te enquanto posso, lealdade
Por toda a vida e em todos os momentos
"Miguel Torga - Diário Volumes IX a XII
Um abraço cheio de seudades do tamnho do mundo.
Ana
2 comentários:
De volta à poesia... obrigado!
Beijinhos
Virgílio
O Miguel Torga na "caneta" da Ana Fernandes
bj
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