quinta-feira, 22 de julho de 2010

Esperança

Esperança

O poema quer nascer das trevas
Está nas palavras, e não as sei.
É como um filho que não tem caminho
No ventre da mãe.
Dói,
Dói,
Mas a negar-se teimosamente
A todos os acenos libertadores
Do desespero dilacerado.
No silêncio cansado
E paciente
Canta um galo vidente.
E diz que cada dia
Que anuncia
É sempre um dia novo
De renovo
E poesia

Miguel Torga

Um abraço do tamanho do mundo cheio de saudades.
Ana

PS - A minha mãe costumava dizer que só faz falta quem está, mas eu não consigo deixar de sentir a falta do nosso espirito de grupo. Por onde anda?

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