Naquele dia, o Joaquim, viu um anúncio de um filme e o título mexeu com ele: “Lembra-te de mim”.
- “ O meu problema é lembrar-me demais”. Pensou ele.
-“ Não parar de lembrar-me do passado e não me entusiasmar com o presente esse sim é o meu problema”.
De que tratará o filme? Perguntou ele a si próprio.
Vou? Olhou em volta e decidiu-se. Já estava farto de andar às voltas no Centro Comercial a ver tudo o que já tinha visto.
Dirigiu-se à bilheteira e comprou um bilhete para a sessão que estava quase a começar, a das seis.
Entrou e ficou à espera do arrumador. Olhou em volta e não viu nenhum.
Lá encontrou o seu lugar pensando com os seus botões. – “Já não há arrumadores? Que antigo que eu sou….”
Gostou do filme, uma história de encontros e desencontros. Custou-lhe a aceitar o fim. E, voltou a sentir a mesma mágoa que tinha sentido quando reviu algumas das imagens do 11 de Setembro.
Vinha a sair do cinema quando ouviu chamar:
- Joaquim ó Joaquim.
- Bem me parecia que eras tu.
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