ESPERANÇA
Quero que sejas
A última palavra
Da minha boca.
A mortalha de sol
Que me cubra e resuma.
Mas como à despedida só há bruma
No entendimento
E o próprio alento
Atraiçoa a vontade,
Grito agora o teu nome aos quatro ventos.
Juro-te enquanto posso, lealdade
Por toda a vida e em todos os momentos
"Miguel Torga - Diário Volumes IX a XII
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1 comentário:
Essa já não é, felizmente, a última a morrer!
Ainda há gente que cá fica a preocupar-se com ela.
1 Beijo cheio de Esperança para a minha amiga Ana.
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